segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O domingo mais doce que o doce da batata doce

Dando continuação às aventuras nostálgicas do Carnaval 2010, eis que venho por meio deste, contar-lhes um pouco sobre o melhor dia da festa da carne: Domingo! Ah, o lindo e memorável domingo...

Mas antes dos relatos, eu me apresento: Me chamo Cinara, tenho 22 anos e insisto em ser aquariana. Pela graça do nosso bom Deus, me formo no final desse ano em Design. Cinéfila e insone convicta, passo maior parte do meu tempo em frente ao computador, catando o máximo de coisas possíveis e facebookeando all the time. E ah, apesar de não parecer, o carnaval tá no meu heart o ano inteiro.

Então, agora vamos ao que interessa. O grande problema do domingo foi a ressaca do dia anterior. O sábado já foi um tanto agitado com Olinda de dia + Recife Antigo à noite. Mas, claro, nada que uma boa refeição e energéticos não resolvessem. A tarde de domingo foi tranquila, até porque passamos em casa, ressacados e semi-vivos. Lembro-me até que, dias antes do carnaval, quando finalmente tinha resolvido conhecer melhor as ladeiras olindenses, recebi um sábio conselho: Domingo NÃO é dia de Olinda, e felizmente não precisei ter ido para constatar sua veracidade. Mas essa é uma outra história. Bem, não vou mentir e dizer que lembro o que fizemos durante a tarde de domingo além de tomar café e fumar na garagem do prédio. Pois, não lembro. Mas creio que tenha sido um tempo importante para a nossa recuperação física e mental, pois à noite estávamos todos prontos pra outra [mentira]!

[pessoas jazendo na sala após o sábado de carnaval, 2010]

Após a odisséia da preparação da comida naquele apartamento, começamos a nos aprontar pra mais tarde. A noite prometia [e cumpriu mais que perfeitamente], ia rolar o show da falecida Cordel do Fogo Encantado [além de otras cositas más], e a turma tava animada. Assim, que chegamos no RA, fomos direto pro Paço Alfândega, encontrar a outra metade dos nossos caros amigos foliões, tinha presentinho pra [quase] todo mundo. Tudo certo, tudo tranquilo e partimos pro caos da Rua da Moeda. E foi lá, caros leitores, que aconteceu o que eu chamo de MILAGRE, forças do destino, total good vibrations! Alguém lá de cima [ou lá de baixo, nunca se sabe] foi com a minha cara. Pois vos digo que, no meio daquela muvuca toda, minha tão estimada confete resolve cair naquele chão imundo, em meio às outras infinitas confetes que também ali estavam. - uma pausa para o momento Maysa - Mas então aconteceu o milagre, e Marcellinha querida conseguiu me devolver essa alegria, que foi direto pro coração [ou ali por perto].

Corria gente pra lá, corria gente pra cá, então ficamos sabendo que o show de Zé Ramalho estava chegando ao fim, e a próxima atração já era Lirinha e sua trupe. E aí? Cooooorre todo mundo em direção ao palco JÁ! Eu sei que no meio dessa correria toda, deu tempo até desenrolar um casório [num foi não, Zella?]. Pois é, a noite tava bem instigante pra muita gente. Alguém lembra do clone de Morais Moreira todo oferecido pro lado dos meninos [ou foi só de Bruno]? Eita, mas eu ri! Após alguns momentos de tensão e aperto, finalmente nos estabilizamos lá ao fundo, naquele mar de gente bêbada e desgovernada. Então eis que a macumba começa! Cordel sobe ao palco e logo baixa o espírito macumbeiro teatral no nosso querido Lirinha. Tenho que admitir que, até então, pouco gostava da banda. Sempre valorizei muito o trabalho do pessoal, mas musicalmente era algo que não me instigava tanto, até essa noite. Passamos por momentos realmente felizes durante aquele show, todos juntos. Momentos memoráveis - 4:44, segue o guaraná! - que apenas quem esteve presente vai saber e lembrar de maneira saudosa. - se é que todos vão lembrar, né? álcool em demasia pode causar desmemória - A gente pulou, dançou, cantou e recebeu espírito a noite/madrugada/manhã toda. Eu sei que nós, adocicados, nunca rimos TANTO nessa e nem nas outras vidas.

[estado pra lá de eufórico de alguns foliões durante o show]

Acabou o show e fomos embora andar, decidir o que fazer enquanto ainda havia energia no couro. É nessas horas, em finais de festa/show, que encontramos bagaças ambulantes por aí [como se a gente não tivesse da mesma forma, né?] e se surpreende com a quantidade de tosquice humana que existe no mundo. SAI DA FRENTE, SATANÁS! Nunca, jamais esquecerei disso.

É isso, e mais um monte de outras coisas indignas que ficarão guardadas na memória mesmo, até porque a insone aqui, uma hora, precisa ir dormir. Foi tudo muito lindo e espero, do fundo do meu cérebro, que esse ano seja tão bom quanto. E não se esqueçam, pessoas; mantenham-se hidratadas!

3 comentários:

  1. Eu tava dançando com Bruno na hora que Morais Moreira se chegou com o papo de "aqui somos todos família"... Jurando que tava na época de Novos Baianos, o poby. Mas eu RIIII! HASUSAHUSAHASU

    Sabe o "morre, DJABO!"? então... ele aprendeu com o "SAAAI DA FREEENTE, SATANÁÁÁS!"

    só figura.

    oush, me "perdi" de marcella ainda no show de Zé Ramalho: "ow cinara, cadê Marc... deixa pra lá ;x"

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  2. Passou um filminho na minha cabeça agora!
    Só boas lembranças e saudades, rapaz.
    E desse carnaval tenho ótimos frutos, hahaha, graças a senhora né? mas enfim... esse carnaval foi pura doçura! que venha 2011 \o/ mesmo eu banguela :~~

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