quarta-feira, 30 de março de 2011

tinha uma pedra no meio do caminho.

Alô vocêê! Dis bouas? =]

Por hoje o papel de tirar a poeira daqui é meu e fugindo um pouquinho da minha área principal, vou entrar no design gráfico.
Litografia, mais precisamente.

M.C. Escher, Relatividade, 1953.

À grosso modo, Litografia significa 'escrever com pedra'. É um tecnica de impressão criada no século XVIII mas só veio ser utilizada mesmo lá no século XIX, e depois perdeu espaço pra impressão off set.

O esquema foi de um ator alemão, querendo economizar uma grana e correndo da tipografia pra imprimir as suas partituras. Ele teve a idéia de pegar um pedra calcária [pedra litográfica] no meio da rua, polir e desenhar com material gorduroso sobre ela.
Aí vem a sacada master: utilizar as propriedades repulsivas de substâncias gordurosas e água.

Olha o passo a passo aqui.

Ainda tem uma divisãozinha da litografia que é a Cromolitografia.
Que funciona quase do mesmo jeito, só que ao invés de impressões monocromáticas são utilizadas cores =]


Jules Cheret – 1896. “L'Amant des Danseuses" (O Amante de bailarinas)




Jules Cheret – 1898. “Oeuvre de l'Hospitalite de Nuit” (Trabalho de Hotelaria à Noite)


Essas duas últimas imagens são cartazes publicitários. Babei.


Pois bem, é isso.
Hasta! ;*

sábado, 5 de março de 2011

Carnaval 2011 fail

Pois bem, se alguém além de mim ficará também de molho por esse carnaval, seja por qual motivo for, estou aqui pra compartilhar alguma coisa (?) e ser solidária neste momento solene.
Como todo mundo sabe, o carnaval Caruaruense é pra lá de agitado-uhul (contém muita irônia), e quando você se encontra em recuperação de uma cirurgia, o leque de opções de coisas a se fazer aumenta drasticamente (contém mais irônia). Estou num momento tedioso que só ele... mas, não vou ficar aqui chorando as pitangas não, haha.

Enquanto o meu patrão não dá as caras nas terras Caruebenses para compartilhar comigo tal alegria carnavalesca... fico eu buscando modos alternativos de entretenimento e diversão garantidos. Tais modos não são tão desconhecidos assim, e creio que todos façam isso em seus momentos de "Porra, tenho nada pra fazer!", como por exemplo: ver filmes. Mas digo, ver sem culpa, porque se o caso for... eu quase sempre vejo filmes, mas com os afazeres cotidianos, é complicado fazer isso sem aquele velho sentimento de "Eu deveria estar fazendo tal coisa". (Porra, eu tenho que encher linguiça né?) Mas enfim...

Isso tudo na verdade, é pra recomendar um filme que acabei de assistir (pra ser sincera, comecei a assistir em um outro dia, mas não deu tempo de ver até o fim, e realmente, só terminei de ver agora). O filme chama-se "O Escafandro e a Borboleta", tradução do original em francês "Le Scaphandre et le Papillon" (sim eu fui procurar no Google), de 2007.


Esse seria o tipo de filme em que eu colocaria numa categoria chamada de "histórias de superação humana", que em sua grande maioria, nos mostram uma história bastante melodramática e que no final das contas nos fazem sentir um cocô pouco desconfortável, pois sempre o protagonista sofre de todos os problemas + n, e ainda consegue fazer tudo e mais que uma pessoa com plena saúde não consegue (ou não quer, mas aí é outra discussão), tudo bem, aqui falo de como eu me sinto, o que não me faz gostar tanto desse tipo de filme. Então, fui assistir a este com uma visão um pouco diferente, após ler algumas sinopses... e não me decepcionei.

Pra resumir a ópera, se trata da história de um ex-editor da revista Elle, Jean-Dominique Bauby, que após sofrer um derrame, vinte dias depois acorda e se encontra em um estado raro, chamado de "síndrome do encarceramento", em que o cérebro continua funcionando normalmente porém todo o corpo se encontra paralisado, exceto o movimento dos olhos. No caso do protagonista, apenas o olho esquerdo. E a história se desenrola em sua adaptação a esse estado e se eu continuar contando, vai ter spoiler por aqui, hehe. Um último detalhe é que o filme é a adaptação do livro do próprio Jean-Dominique Bauby.

Não deixa de passar a mensagem que deve passar, porém de forma mais sutil e bonita, sem 'melodramas exagerados.' E outras constatações, façam por si próprios. Eu gostei e recomendo :)

Ah, e bom carnaval pra quem tá curtindo ae!