Pois bem, se alguém além de mim ficará também de molho por esse carnaval, seja por qual motivo for, estou aqui pra compartilhar alguma coisa (?) e ser solidária neste momento solene.
Como todo mundo sabe, o carnaval Caruaruense é pra lá de agitado-uhul (
contém muita irônia), e quando você se encontra em recuperação de uma cirurgia, o leque de opções de coisas a se fazer aumenta drasticamente (
contém mais irônia). Estou num momento tedioso que só ele... mas, não vou ficar aqui chorando as pitangas não, haha.
Enquanto o meu patrão não dá as caras nas terras Caruebenses para compartilhar comigo tal alegria carnavalesca... fico eu buscando modos alternativos de entretenimento e diversão garantidos. Tais modos não são tão desconhecidos assim, e creio que todos façam isso em seus momentos de "Porra, tenho nada pra fazer!", como por exemplo: ver filmes. Mas digo, ver sem culpa, porque se o caso for... eu
quase sempre vejo filmes, mas com os afazeres cotidianos, é complicado fazer isso sem aquele velho sentimento de "Eu deveria estar fazendo tal coisa". (
Porra, eu tenho que encher linguiça né?) Mas enfim...
Isso tudo na verdade, é pra recomendar um filme que acabei de assistir (pra ser sincera, comecei a assistir em um outro dia, mas não deu tempo de ver até o fim, e realmente, só terminei de ver agora). O filme chama-se "O Escafandro e a Borboleta", tradução do original em francês
"Le Scaphandre et le Papillon" (sim eu fui procurar no Google), de 2007.
Esse seria o tipo de filme em que eu colocaria numa categoria chamada de "histórias de superação humana", que em sua grande maioria, nos mostram uma história bastante melodramática e que no final das contas nos fazem sentir um
cocô pouco desconfortável, pois sempre o protagonista sofre de todos os problemas + n, e ainda consegue fazer tudo e mais que uma pessoa com plena saúde não consegue (ou não quer, mas aí é outra discussão), tudo bem, aqui falo de como eu me sinto, o que não me faz gostar tanto desse tipo de filme. Então, fui assistir a este com uma visão um pouco diferente, após ler algumas sinopses... e não me decepcionei.
Pra resumir a ópera, se trata da história de um ex-editor da revista Elle, Jean-Dominique Bauby, que após sofrer um derrame, vinte dias depois acorda e se encontra em um estado raro, chamado de "síndrome do encarceramento", em que o cérebro continua funcionando normalmente porém todo o corpo se encontra paralisado, exceto o movimento dos olhos. No caso do protagonista, apenas o olho esquerdo. E a história se desenrola em sua adaptação a esse estado e se eu continuar contando, vai ter spoiler por aqui, hehe. Um último detalhe é que o filme é a adaptação do livro do próprio Jean-Dominique Bauby.
Não deixa de passar a mensagem que deve passar, porém de forma mais sutil e bonita, sem 'melodramas exagerados.' E outras constatações, façam por si próprios. Eu gostei e recomendo :)
Ah, e bom carnaval pra quem tá curtindo ae!